Cooperação técnica entre Brasil e Camarões

Jay Wallace declarou que para o fortalecimento da cacauicultura mundial é necessário fazer com que os países produtores beneficiem as amêndoas, produzam a matéria prima (liquor) para chocolate e se tornem maiores consumidores. Essa é uma das estratégias para agregar valor ao produto, abrir espaço para o aumento da produção e melhorar os preços de mercado. Disse ainda que a Ceplac poderá intermediar a aquisição de maquinário de origem brasileira para beneficiamento de amêndoas naquele país.

A ministra Clémentine afirmou o interesse na instalação de uma biofabrica em seu país para produzir mudas de clones de cacau de alta produtividade e material vegetativo para recuperação de plantações antigas. “Com essa instalação será possível aumentar a produtividade, que atualmente é de 230 kg por hectare, em média. A exemplo do que acontece na biofabrica instalada no Sul da Bahia, poderemos instalar viveiros em diversas regiões para facilitar a distribuição e o acesso do produtor a essa nova tecnologia”, concluiu.

“Essa cooperação é de interesse dos dois países, e o Brasil tem muito a aprender e a oferecer com o intercâmbio de material genético e a pesquisa para identificação de clones resistentes a doenças que acometem a cacauicultura nessas regiões. Para que essa parceria tenha sucesso é fundamental que uma missão camaronesa visite o Brasil para traçar um plano de trabalho.”. Finalizou o diretor da Ceplac.

Ascom-Rezende

Fonte: Assessoria de Comunicação da Ceplac