Sombrear ou não o cacaueiro? é tema de Seminário do Cepec
A aplicação de sombreamento ou não na lavoura cacaueira será tema doSeminário Técnico – 2011 envolvendo os pesquisadores da Ceplac José Basílio Vieira Leite e Dan Érico Lobão às 8h30min de sexta-feira, 29, no auditório Hélio Reis de Oliveira, do Centro Pesquisas do Cacau (Cepec), na Superintendência de Desenvolvimento da Região Cacaueira da Bahia, no Km 22 da Rodovia BR-415 – Jorge Amado. A dúvida suscita debates, principalmente, entre os que defendem o plantio do cacau a pleno sol e aqueles que a este sistema se opõem.
A Direção da Ceplac encara os seminários técnicos envolvendo pesquisadores do Cepec, extensionistas do Centro de Extensão (Cenex) e produtores rurais como oportunidade de intercâmbio científico, difusão de tecnologias e troca de experiências. Calendário com temática diversificada é preparada no primeiro trimestre de cada ano para ser abordada pelos técnicos em palestras e debates sempre na última sexta-feira de caca mês.
Nesta sexta-feira, por exemplo, o pesquisador José Basílio Vieira Leite vai destacar os experimentos conduzidos pela Ceplac nas regiões de semi-árido baiano e do Estado de Sergipe. Nestes locais há plantios comerciais de cacaueiros a pleno sol, tendo como vantagens aplicação de tecnologia, escape de doenças em relação às regiões tradicionais, mecanização, possibilidade de fertirrigação e de produção de cacau fino, mecanização agrícola, mão de obra tecnificada, dentre outras.
Os cultivos de alta tecnologia são formados por fazendas multiclonais, material genético autocompativel e sistema eficiente de quebra-vento e conforto térmico produtivo, com produção de 2.250kg ha/ano, seis anos após o plantio.
Já os defensores do sombreamento, entre os quais se insere o pesquisador Dan Érico Lobão, afirmam que a questão não é tão simples assim, por envolver aspectos ambientais, sociais e econômicos. “A cacauicultura baiana, mesmo quando implantada a forma produtivista sob sombreamento homogêneo deErythrina spp. ou de Hevea brasilienses ou quando plantada sob cabruca, com maior eficiência ambiental, gerou recursos financeiros, contribuiu para inclusão social e uma acertada conservação dos serviços e ativos ambientais”, informa Lobão.
Ascom-Rezende
Fonte: Jornalista ACS/Ceplac/Sueba/Luiz Conceição
Assessoria de Comunicação da Ceplac