Produtos da agricultura familiar da Bahia são comercializados no mercado chinês
Doces em compotas, geléia, mel, café de Piatã e cachaça de Abaíra, dentre muitos outros produtos da agricultura familiar da Bahia, já são comercializados na China pelo escritório de negócios da agropecuária baiana em Pequim, conforme disse nesta segunda-feira, (18), o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles. Nos dias 16 e 17 deste mês, ele e o superintendente de Política do Agronegócio da Seagri, Jairo Vaz, participaram, em Pequim, de uma reunião com a coordenadora local do escritório, Helena Rong Knaof, especializada em comércio chinês, e o gestor da Apex, (Agência Brasileira de Promoção à Exportação e Investimentos na China), César Yu, quando foram traçadas estratégias para inserir os produtos da agricultura familiar da Bahia no mercado chinês, de 1,3 bilhão de consumidores. O escritório dispõe de amostras dos produtos e uma sala de degustação. Além disso, o escritório vai promover a degustação dos produtos baianos nos mercados e centros comerciais.
“O objetivo é que o escritório dê apoio às cooperativas e associações de agricultores familiares, no tocante à formação de preços, (custo de logística e impostos), rotulagem traduzida para o mandarim, seguindo as normas chinesas para a divulgação e degustação dos produtos”, explicou Eduardo Salles. Ele analisa que “desta forma estamos plantando sementes num mercado de 1,3 bilhão de consumidores, que cresce 9% ao ano”.
De acordo com o secretário, o escritório baiano na China tem como foco a divulgação da agropecuária do Estado, que representa mais de 60% da exportação da Bahia para a China. No ano passado a Bahia exportou para o mercado chinês US$ 1 bilhão, dos quais US$ 675 milhões foram da agropecuária.
“Temos que avançar, auxiliando os pequenos, médios e grandes empresas da agropecuária a inserir seus produtos neste mercado, e ao mesmo tempo buscar parceiros para investimentos na agroindustrialização do Estado. A Bahia é grande produtora de matéria prima neste setor, necessitando de indústrias para agregar valor aos produtos e gerar empregos e renda. Isso é muito facilitado através de joint venture com empresas chinesas que já possuem mercado comprador”, disse o secretário.
Ascom-Rezende
Fonte:
Ascom Seagri
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