Posição estratégica da Bahia no Nordeste
A Bahia ocupa posição estratégica no abastecimento de milho no Nordeste, uma vez que os demais estados da região são consumidores do produto, principalmente Pernambuco e Ceará, que têm uma produção de aves significativa, mas uma produção do cereal deficitária.
Pela localização geográfica, o milho baiano se torna menos oneroso para avicultores desses estados, pela redução dos custos com fretes. Assim, para a safra 2009/2010, no oeste da Bahia, a colheita do milho na região será de 1,47 milhão de toneladas.
A reação tem crescido economicamente em função da exploração agropecuária e agroindustrial, cuja intensificação começou na década de 80, mas registra taxas acima das contabilizadas pelo Brasil, desde o início dos anos 90.
O agronegócio tem servido de base para esse desenvolvimento, em especial o segmento produtor de grãos.
O oeste, até a década de 70, caracterizava-se por um modelo de agricultura de subsistência baseado nas culturas de milho, feijão e arroz, ao lado de uma pecuária extensiva.
A partir da década de 80, com a implantação e expansão da sojicultura, a região ganha uma nova dinâmica de desenvolvimento, inserindo-se de forma progressiva e competitiva na estrutura produtiva estadual e nacional, notabilizando-se como principal área produtora de grãos do Nordeste, com a consolidação não só da cultura da soja, como do milho, do arroz, do feijão e, mais recentemente, do algodão e do café de qualidade.
Os recursos tecnológicos modernos, o avanço dos sistemas de irrigação, a mecanização das lavouras e a utilização de sementes desenvolvidas especificamente para as condições do cerrado e, principalmente, um arrojado programa de infraestrutura viária adequado também possibilitaram a expansão da agricultura no oeste baiano.
Ascom – Armênio
Fonte: Seagri