País africano deseja instalar projeto Biofábrica com apoio da Ceplac
O objetivo da missão na visita à Ceplac é estudar a possibilidade de instalação de uma biofábrica e de unidades de beneficiamento do cacau com apoio do Brasil, através da orientação técnica da Ceplac. Segundo 1º conselheiro da missão camaronesa no País, Fidele Wamba, lembrou que técnicos agrícolas de Camarões já receberam capacitação de profissionais brasileiros para lá enviados. “Agora o interesse é fazer com que as coisas fluam”, comentou sobre o acordo anteriormente celebrado entre o Brasil e Camarões.
Para o conselheiro, a prioridade no momento é levar o conhecimento e suporte técnico para implantar o modelo da Biofábrica, pois os produtores de cacau da República de Camarões têm demonstrado interesse de produzir em larga escala. Atualmente, o país africano produz hoje cinco milhões de mudas de cacau, possui demanda que chega a 60 milhões, mas no momento não possui capacidade para atender esse número.
De acordo com Wamba, os representantes do Governo camaronês precisam saber como concretizar o acordo entre a Sociedade de Desenvolvimento do Cacau de Camarões (Sodecao) e a Ceplac. “Temos interesse em ajudar o produtor e também saber como funciona a usina de beneficiamento de cacau e de que forma o equipamento transforma e agrega valor produto”, enfatizou o conselheiro, ao ser recebido na Superintendência de Desenvolvimento da Região Cacaueira no Estado da Bahia.
O superintendente Antonio Zózimo de Matos Costa informou o interesse do Brasil e da Ceplac em dar o suporte técnico à Camarões. A missão foi integrada por Jerome Mvondo, diretor-geral da Sodecao; Abdou Namba, diretor de Desenvolvimento da Agricultura; Salomon Nyase, Irad Youndé; Jean Marc Oyono, administrador do Fundo de Café e Cacau; Georges Edwin Ebondje, sócio-diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Sodecao. O grupo também visitou o Instituto Biofábrica, a usina de beneficiamento do cacau e subprodutos no Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Ceplac e alguns plantios em fazendas regionais.
Ascom-Rezende
Fonte: Ascom/Ceplac