A criação do regime de previdência complementar para os servidores públicos federais está na pauta da reunião da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara (CTASP) desta quarta-feira (13/7), às 10h, no Plenário 12. Por meio do projeto de lei 1992/2007, assim como ocorre no INSS, para ter uma aposentadoria acima de um teto específico, os servidores teriam de investir em um fundo de previdência. Se o texto for aprovado, a nova regra só será obrigatória para os trabalhadores que entrarem no funcionalismo após a implantação das mudanças.
O argumento do governo é de que, atualmente, a Previdência Social tem déficit aproximado de R$ 52 bilhões por ano — arrecada R$ 22,7 bilhões e gasta R$ 73,9 bilhões. O maior gasto seria com servidores públicos federais aposentados. Inconformados, os sindicatos estão mobilizados para tentar barrar a proposta na Câmara nesta manhã. Ao menos 59 entidades já aderiram a uma carta aos parlamentares.