Ministério da Agricultura amplia medidas preventivas

Importação de animais vivos e produtos in natura originários do Paraguai está suspensa temporariamente

Marcos Giesteira

Diante da confirmação do foco de febre aftosa no Paraguai, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento está adotando medidas preventivas para proteger o patrimônio pecuário brasileiro e garantir a manutenção do status sanitário alcançado ao longo dos últimos anos.

Depois de anunciar ações como aumento do contingente de fiscais federais e estaduais na região de fronteira e colocação de barreiras volantes na região para promover fiscalizações do trânsito de animais e produtos, o ministério determinou a suspensão temporária da importação de animais vivos e produtos in natura provenientes do Paraguai. A categoria de processados não sofreu restrições.

O Ministério da Agricultura acompanha com atenção a aplicação, pelas autoridades paraguaias, das medidas para o controle, erradicação e investigação do caso. Com o objetivo de contribuir para a erradicação da febre aftosa no continente, as autoridades brasileiras se colocaram à disposição do Paraguai para colaborar tecnicamente e ajudar na execução das medidas a serem desenvolvidas para erradicação dos focos.

A medida afeta principalmente as compras de carne bovina e suína, os dois tipos que o Brasil mais importa do Paraguai. Apenas de carne bovina, o Brasil adquiriu 6,7 mil toneladas (6.750.054 Kg) em 2010, num valor que soma US$ 34,6 milhões (US$ 34.646.480). Até julho deste ano, 5,5 mil toneladas (5.525.183 kg) de carne bovina foram importadas do país vizinho, totalizando US$ 29,1 (US$ 29.167.508) milhões.

Veja mais informações sobre o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa: http://www.agricultura.gov.br/febreaftosa

Fonte: MAPA

Ascom-Rezende