EBDA realiza Dia de Campo sobre a cultura do inhame

Transferir tecnologias para os agricultores familiares visando aumentar a produtividade, melhorar a qualidade dos produtos e reduzir os custos. Esses são alguns dos objetivos do Dia de Campo Difusão de Tecnologias para a Agricultura Familiar do Inhame, cultura do Recôncavo da Bahia, que a Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (SEAGRI), através da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), realizará neste domingo (30), na Fazenda Escola Família Rural de Guapira, em Maragojipe, região de Cruz das Almas.

Mais de 600 agricultores familiares que produzem, e querem conhecer a cultura do Inhame, estarão presentes no evento. “Os participantes terão a oportunidade de debaterem a utilização de tecnologias, que resultem no melhor manejo para o solo e água, o aumento da produtividade, com apresentação de novas variedades  comerciais, e o controle de pragas e doenças”, disse o técnico da EBDA e coordenador do evento, João Frederico.

O Dia de Campo contará com três estações, coordenadas pelos técnicos da empresa, quando os agricultores familiares poderão obter informações sobre Manejo do Solo e Água na Cultura do Inhame, Escolha de Variedades, Seleção e Preparo de Tuberas – Sementes e Verticalização da Produção na Cultura do Inhame.

A programação ainda conta com três palestras: Manejo da Cultura do Inhame, Pragas e Doenças da Cultura do Inhame e Verticalização da Produção que serão ministradas por técnicos da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMAPA), da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), Embrapa, Universidade Federal da Bahia (UFBA) e EBDA. A iniciativa tem o apoio do Banco do Brasil e da Casa do Inhame.

A cultura do Inhame

O inhame também conhecido como cará-da-costa (Dioscorea cayenensis), é uma planta de origem africana, sendo cultivado no mundo inteiro por se tratar de um alimento energético e de alto valor nutritivo. Esta cultura pode ser cultivada nas regiões tropicais e em diversos tipos de solos desde aqueles com textura arenosa, até os de textura argilosa-média, profundos, bem drenados e arejados.

Quando o cultivo é feito em condições de sequeiro, deve ser plantado no início das chuvas e quando em regime de irrigação, a melhor época é aquela em que a colheita coincide com o período da entressafra do inhame. O plantio pode ser feito em cova alta (matumbo) e em leirão ou camalhão, utilizando-se sementes inteiras ou partidas.

A colheita deve ser realizada quando o inhame estiver amadurecido aproximadamente aos 180 dias após o plantio. Seguindo algumas recomendações, como as já citadas e com as condições climáticas favoráveis, a produção do inhame poderá alcançar as médias de 20 a 25 t/ha.

Ascom-Rezende
Fonte: SEAGRI/Assimp/EBDA