TFFA(s) participam da finalização das amostras de amêndoas de cacau para o Salão de Chocolate da Paris

A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), finalizou e encaminhou à França, na segunda-feira, 4, a classificação de amostras de amêndoas de cacau que participarão no mês de outubro do Salão do Chocolate de Paris. Foram selecionadas 20 amostras de um total de 35 recebidas de produtores de cacau brasileiros até o fim do prazo no dia 17 de março.

As amostras de cacau brasileiras selecionadas para a edição 2011 do Prêmio Internacional do Cacau “Cacau Excelência” tiveram sua qualidade avaliadas em análises físicas, sensoriais, prova de corte e de laboratório pelos TFFA(s) das secções de Controle de Qualidade Vegetal da Ceplac, Núcleo Regional de Ilhéus, e de Tecnologia e Engenharia Agrícola (Setea), do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec). Na capital francesa serão avaliadas por um júri composto por fabricantes de chocolate, jornalistas gastronômicos internacionais, representantes institucionais e pessoas com conhecimento no assunto.

Serão identificados nas amostras da América do Sul, América Central e Caribe, África Ocidental, sudeste asiático e Oceania pelo menos três conceitos sensoriais dominantes para cada região nas categorias “Cacau Chocolate”, “Frutado” e “Caramelo”. A amostra que melhor descrever o conceito sensorial será reconhecida na celebração da diversidade do cacau pelo mundo.

Ano passado produtores de cacau do Sul da Bahia foram destaque no Salão do Chocolate de Paris, especialmente João Tavares, da Fazenda São Pedro, em Ilhéus, que conquistou o prêmio de melhor cacau da América, na categoria “Cacau Chocolate”. Também mereceram classificação amostras da Fazenda Venturosa, em Floresta Azul, e Pimenteira, da M. Libânio, em Nova Ibiá.

Durante a seleção e classificação das amêndoas de cacau brasileiras, os técnicos receberam a visita do pesquisador Dr. Sebastian Alex Lopez, que por mais de 15 anos trabalhou com fermentação de cacau na Ceplac/Cepec/Setea e atualmente é consultor independente de operações de pós-colheitas, com atuação em vários países produtores de cacau, como Equador, Costa Rica, Colômbia, na América Latina, Tanzânia, na África, e Malásia, no sudeste asiático. Na oportunidade se discutiu sobre a produção de cacau fino em outros países, fases da fermentação e qualidade final das amêndoas e sua relação com o sabor do chocolate.

Ascom – Armênio

Fonte: CEPLAC

Fotos: Wilde Cabral

Jornalista ACS/Ceplac/Sueba
Luiz Conceição