Bombeiros treinados na Ceplac para ocorrências com abelhas

Ao todo, 16 bombeiros participaram do curso, com carga horária total de 24 horas, divididas em três aulas teóricas e práticas. A primeira aula foi ministrada pelo chefe do Setor de Apicultura, Ediney Magalhães, que fez breve apresentação dos tipos de abelhas, morfologia, tempo de vida e sobre abelhas Apis melifera tipo mais comum da região Sul do Estado.

No treinamento, os bombeiros também aprenderam sobre comportamento das abelhas e como diferenciar abelha rainha de zangão e de abelhas operárias, bem como a correta utilização da fumaça e o equipamento de proteção individual. Magalhães chamou a atenção quanto à preservação do animal que muitas vezes é exterminado durante o atendimento de uma ocorrência. “Existem formas adequadas de captura para levá-los a uma criação”, explicou.

Ele mostrou como fazer a captura de enxames, a caixa isca que é uma forma de prevenção, instruções de como agir com a população na hora da ação e os equipamentos que devem ser utilizados, a exemplo da caixa-padrão. “Isso vai fazer com que a comunidade fique protegida em relação a esse tipo de ocorrência”, frisou.

O especialista alerta para a necessidade desse tipo de treinamento para profissionais da área de saúde, pois, não sabem como lidar com pacientes atacados por abelhas e acabam retirando o ferrão de forma inadequada. “Há riscos de injeção do próprio veneno na pessoa, o que pode levá-la à morte por intoxicação. Então, seria interessante que autoridades da área médica enviassem equipes de enfermagem para que demonstremos a forma correta de fazer a retirada do ferrão”, completou.

As aulas práticas foram ministradas pelo zootecnista Danilo Pimentel, o técnico agrícola João de Castro e a bióloga Paulina Sicupira e aconteceram na cidade de Itabuna. Dois enxames foram reservados para o passo-a-passo da ação. Na oportunidade, os alunos fizeram captura e o reconhecimento de abelhas com ferrão, sem ferrão e as do tipo Apis mellifera.

A capitã Ana Isabel Araújo de Santana, do Grupo de Bombeiros de Ilhéus, classificou o curso como importante para a corporação e destacou a necessidade de aprender a agir sem a presença de um apicultor. Ela comentou ainda que a maior parte das chamadas ocorrem geralmente durante a Primavera e o Verão e acredita que a partir dessa capacitação, a corporação vai melhor atender a população de Ilhéus e Itabuna e das cidades circunvizinhas.

Ascom-Rezende

Fonte: Estagiária ACS/Ceplac/Sueba/Karina Lins

Assessoria de Comunicação da Ceplac