Agroindústria alavanca o crescimento do Oeste Baiano
Foto:Ascom
A região Oeste da Bahia é uma das que mais crescem economicamente em função da exploração agropecuária e agroindustrial. O agronegócio tem sido um dos grandes responsáveis por este desenvolvimento, em especial o segmento produtor de grãos. Não é a toa que 25 dos 14 Protocolos de Intenções assinados entre 2007 e 2010 são do segmento de Agroalimentos e Bebidas, com investimento aproximado de R$ 420 milhões e geração de 1.765 empregos. Sete destas indústrias estão previstas para serem implantadas em Luís Eduardo Magalhães, cabendo ao município pouco mais de 65% do investimento.
Com atrativos como a disponibilidade de áreas agrícolas adequadas, para produção e recursos naturais abundantes, que favorecem o incremento da produção agroindustrial, somado aos incentivos fiscais e de infraestrutura oferecidos pelo Estado, a Bahia vem captando empresas de médio e grande porte interessadas em investir seu capital em plantas industriais.
As Indústrias Reunidas Coringa é um desses exemplos. Até o final de junho a empresa deve entrar em funcionamento com investimento inicial de R$ 30 milhões, geração de 200 empregos, podendo chegar até 300. Segundo Sérgio Murilo da Silva Pinheiro, Gerente Comercial e de Marketing, a indústria, que começará a operar com apenas 30 a 40% da capacidade da fábrica, vai produzir 5 milhões de quilos de farinha de milho que devem ser escoados para todos os estados do Nordeste, a região Norte e parte do Centro-Oeste. A ideia é que dentro de dois anos, a indústria alcance sua capacidade máxima, quando eles pretendem conquistar os mercados que ainda estão abertos, como a região Sudeste.
Sérgio Murilo afirmou que a vontade de se instalar na Bahia, mais precisamente no Oeste Baiano, surgiu devido o estado ser um grande produtor de milho e por eles quererem estar mais próximos do fornecedor da matéria-prima. “A escolha poderia ter sido por Goiás ou Mato Grosso, que também são produtores de milho, mas as participações dos governos estadual e municipal foram de muita importância, foi uma das coisas que mais motivaram a escolha da Bahia”, completa o gerente.
De acordo com o 1º levantamento de safra 2009/2010 da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia – AIBA, a safra do Oeste Baiano (soja, milho, algodão, café, dentre outros) deverá ocupar uma área total de 1,7 milhão ha (alta de 1,1% em relação à safra anterior), e produzir cerca de 5,4 milhões t (aumento de 6% em relação à safra anterior). Quanto à soja, a área plantada deverá crescer 6,4%, para um milhão ha, com produção estimada de 2,9 milhões t (aumento de 15,2%, na mesma comparação intertemporal).
Ascom-Rezende
Fonte: Ascom/SEAGRI