Reunião na Ceplac debate a monilíase do cacaueiro
O aprimoramento do Plano de Contingência Contra Monilíase do Cacaueiro no Estado da Bahia será um dos principais temas de uma reunião técnica de pesquisadores e extensionistas da Ceplac e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), cacauicultores e representantes da Associação dos Produtores de Cacau (APC). O evento acontece nesta quinta-feira, 11, a partir das 8 horas, no auditório do Centro de Extensão da Ceplac (Cenex), no KM 22 da rodovia BR-415 – Jorge Amado, trecho Ilhéus – Itabuna.
Na oportunidade, pesquisadores da Ceplac, equatorianos do Instituto Nacional Autónomo de Investigaciones Agropecuarias del Ecuador (INIAP) e colombianos da Corporación Colombiana de Investigación Agropecuaria (CORPOICA) estarão discutindo estratégias de cada um dos países contra a doença provocada no cacaueiro pelo fungo Moniliophthora roreri. A doença, inexistente no Brasil, é motivo de preocupações sanitárias naqueles dois países sul americanos pelos danos econômicos provocados aos produtores.
A reunião será aberta pelo pesquisador Givaldo Niella (Mapa/Ceplac) que durante 30 minutos vai abordar o tema “Estratégia de Prevenção da Monilíase na Bahia, Brasil” seguido da pesquisadora da ADAB Catarina Mattos Sobrinho que falará sobre “Estratégias em Educação Sanitária na Bahia, Brasil”. Às 9 horas, a pesquisadora Karina Sollis, do INIAP, expõe sobre “Estratégias de Controle da Monilíase no Equador” e sua colega colombiana Yeirme Jaimes, da Corpoica, falará sobre “Estratégias de Controle da Monilíase na Colômbia”.
Às 10 horas, a pesquisadora Karina Gramacho (Mapa/Ceplac) abordará o tema “Estratégias da Pesquisa no Brasil”, sendo a seguir realizada uma mesa-redonda, com perguntas dos participantes e debates. A reunião técnica segue cronograma elaborado, em setembro passado, pelo grupo técnico que debateu metodologias para prevenção e detecção da monilíase do cacaueiro e educação fitossanitária de produtores, trabalhadores rurais, comerciantes e indústrias da cadeia produtiva e do agronegócio cacau.
Ascom-Rezende
Fonte: Ceplac/Jornalista ACS/Ceplac/Sueba/Luiz Conceição