A regra de transição que o governo Temer vai propor para reforma da Previdência deixará de fora trabalhadores com mais de 25 anos de contribuição para o INSS. O novo secretário da Previdência, Marcelo Caetano, defende que o período de transição pode variar de cinco a dez anos no caso de mulheres e homens.
Nesta quarta-feira, após reunião com representantes das centrais sindicais que aceitaram participar, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo interino admite estabelecer mecanismo de transição para alterar a forma de contribuição de quem está no mercado. Segundo ele, as alterações obedeceriam de forma inversamente proporcional ao tempo que o trabalhador tem para se aposentar. O governo também quer adotar idade mínima para concessão de aposentadorias.
Conforme a agência Estadão Conteúdo, o ministro disse que “é possível que venha a acontecer” mudanças se governo e trabalhadores chegarem a um consenso. Padilha afirmou que não serão mexidos em direitos adquiridos.

As centrais sindicais fizeram ontem no Palácio do Planalto a primeira reunião para discutir propostas para reforma da Previdência Social que equilibre suas contas
Foto: José Cruz / Agencia Brasil