Missão japonesa busca parceria com a Ceplac pela própolis vermelha
Uma missão de representantes de empresas japonesas que atuam na comercialização de produtos apícolas, com destaque para a própolis vermelha, vai se reunir com apicultores assistidos pela Ceplac, através do Centro de Regional de Apicultura do Sul da Bahia (Crasba) do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec). O encontro para incentivar a produção e fazer negócios será às 9h30min de segunda-feira, 22, na Superintendência do órgão no Estado da Bahia, no Km 22 da rodovia Ilhéus – Itabuna.
Na visita à Superintendência, os empresários Hiromitsu Aoki, Takeshi Konno, Horotoshi Saito, Shigemi Tazawa e Shigeru Yokoyama, da API Company Ltd., César Ramos Júnior e Tatsuo Kanachiro, responsável pelo relacionamento internacional da Natucentro, se reúnem com o superintendente Antônio Zózimo de Matos Costa e os chefes do Cepec, Adonias de Castro Filho, e do Cenex, Sérgio Murilo Correia Menezes. Também visitarão laboratórios e setores estratégicos à analise de princípios ativos da própolis.
“O que mais interessa são os contatos da missão com os produtores pelo interesse que tem a Ceplac no aumento da renda regional, através da apicultura”, afirma o pesquisador Ediney de Oliveira Magalhães, destacando que a instituição é responsável pelo incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva do mel no sul baiano que, atualmente, produz cerca de 400 toneladas de mel, 30 toneladas pólen apícola desidratado e 100 kg de própolis.
No encontro com os apicultores, o Centro de Apicultura da Ceplac vai fazer a entrega do primeiro lote de Abelhas Rainhas selecionadas e multiplicadas visando melhorar a qualidade da produção de mel no município de Ilhéus. A programação da missão empresarial japonesa se inicia no sábado, dia 20, com uma visita de dois dias aos apicultores de Canavieiras, município a 582 km de Salvador, no litoral Sul do Estado, que se destaca na produção da própolis vermelha.
A própolis vermelha contém princípios ativos de interesse terapêutico, a exemplo de flavonóide e propriedades anticancerígenas, antiinflamatórias e antioxidantes, que têm poder curativo de doenças. As empresas japonesas têm feito muitos investimentos na região Nordeste do Brasil, a exemplo de Alagoas, para incentivar a produção da substância produzida a partir de uma resina extraída pelas abelhas da planta rabo-de-bugiu no entorno de manguezais, com o intuito de proteger a colméia.
Ascom-Rezende
Fonte: Ascom-Ceplac
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA CEPLAC