Mapa autoriza cadastro de animais de interesse econômico para agronegócio
O caminho para o reconhecimento do padrão racial do gado, seja nas fazendas de seleção, nas relações de compra e venda ou nas pistas de julgamento, começa com o reconhecimento do registro genealógico, um tipo de RG do animal. Cabe ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) autorizar o cadastro de animais de interesse econômico para o agronegócio. O Mapa confere às entidades representantes a autorização para emitir o certificado para essas espécies. O registro dos animais da raça zebuína no Brasil é delegado à Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), com sede em Uberaba, cidade mineira considerada vitrine dos melhores exemplares zebuínos e principal fornecedora mundial de matrizes e touros. O controle genealógico começa “antes do bezerro nascer”. Ele vai assegurar a origem de pai e mãe e valorizar a qualidade zootécnica para produção. O certificado, além de agregar valor ao animal, permite conferir a árvore genealógica. “Para que o mercado se estabeleça e realize negócios baseados em características de raças, é necessário que entidades cadastradas pelo Mapa emitam o registro genealógico. É a garantia de que o animal possui as características positivas ou negativas da raça”, explica o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa (SDC), Márcio Portocarrero. Atualmente, a ABCZ congrega 16,4 mil associados no País e reúne 11,4 milhões de registros genealógicos, de pureza racial dos animais, que constituem a base do zebu brasileiro. As raças avaliadas pela entidade são brahman, cangaian, gir (aptidão leiteira e dupla aptidão), gir mocho, guzerá, indubrasil, nelore e nelore mocho, sindi e tabapuã. Ascom-Rezende Fonte: MAPA |