A Seagro – Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e entidades da cadeia produtiva do arroz tocantinense compuseram um movimento, que pediu a alteração no projeto de regulamentação técnica para a classificação do grão.
Após quase três anos de mobilização, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou em fevereiro de 2009, com vigência em março de 2010, a Instrução Normativa de número seis (IN-06), que altera os percentuais de avaliação dos grãos.
O secretário da Agricultura, Roberto Sahium, explica que a medida anterior exigia do arroz tocantinense um nível de qualidade acima da realidade do que é produzido. “Toda a cadeia sofre prejuízos. Não dá para avaliar o arroz tropical pelos mesmos parâmetros do arroz de clima temperado. Há três anos estamos insistindo nessa questão. Até mesmo o Rio Grande do Sul foi afetado, pois as condições climáticas interferiram na qualidade do grão. Os produtores da região Sul pediram uma nova alteração da IN-06. Porém, eles foram atendidos com mais rapidez”, informa. O Mapa publicou nesta terça, 30, a Instrução Normativa de número 12 (IN-12).
De acordo com o coordenador de Classificação Vegetal da Seagro, João de Deus, a classificação realizada com base na regulamentação anterior tipificou em 19,10% o arroz tipo um, tipo dois 59,42% e tipo três 16,37%. “Considerando o primeiro mês de vigência da IN-06, foi possível notar as seguintes mudanças: tipo um 44,4%, tipo dois 35,83% e tipo três 12,7%”, complementa. O Coordenador acrescenta que a IN-12 contribuirá para aumentar os ganhos na comercialização do grão. (Informações da Ascom/Seagro)
Ascom- Rezende
Fonte: O Girassol
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