Os contratos futuros do cacau registraram nesta terça-feira (27) a oitava alta consecutiva e alcançaram o maior nível em mais de 32 meses na Bolsa de Nova York, em meio a sinais de demanda crescente por chocolate. A commodity foi impulsionada pelos preços da manteiga de cacau, que atingiram o maior patamar em cinco semanas. O produto é usado para dar textura ao chocolate, e a alta das cotações levou muitos investidores a comprar futuros da amêndoa. O contrato com vencimento em julho subiu 0,3%, fechando a US$ 3.031 por tonelada. Segundo um analista consultado pela agência Dow Jones, os preços devem recuar se não conseguirem superar os US$ 3.047. A alta acumulada pelo cacau em maio na Bolsa de Nova York é de 1,7%.
Café
O café arábica cedeu 1,4% e atingiu o menor nível em quase dois meses, com o avanço da colheita no Brasil. As lavouras do País foram castigadas por uma forte Estiagem nos dois primeiros meses do ano, mas esse aumento temporário de oferta estimulou algumas vendas no mercado. Já o açúcar bruto caiu 2%, apesar de dados que mostraram queda de produção no Brasil na primeira quinzena de maio. De acordo com especialistas, os números já eram esperados e foram ofuscados pela expectativa de um excedente global do produto.
Milho
Na Bolsa de Chicago, o Milho recuou 1,7%, com a avaliação de que o clima seco em áreas produtoras dos EUA contribuiu para o avanço do plantio. Isso se confirmou após o fechamento do mercado, quando o governo divulgou relatório mostrando que 15% da safra tinha sido plantada somente na semana passada.
Fonte: O Estado de S. Paulo
Decom – Armênio
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