Bahia é Estado livre do Mofo Azul
A Bahia é primeira unidade da federação a ser caracterizada como livre do Mofo Azul, praga que afeta a cultura do fumo. A Secretaria da Agricultura Seagri, através da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, Adab, desenvolveu, durante todo o ano passado, um intenso trabalho em campo com a delimitação de procedimentos para caracterizá-lo como área livre da praga em mais de 20 municípios produtores, totalizando 1.736 hectares plantados.
Atendendo às exigências do Ministério da Agricultura (Mapa), foram coletadas amostras em 10% das 2.326 propriedades produtoras de tabaco, e o material foi enviado a laboratórios no Rio Grande do Sul. Com o resultado negativo para a presença do fungo Peronospora Tabacina, a Adab encaminhou a proposta de
caracterização de área livre do Mofo Azul ao Mapa, que emitiu parecer favorável.
“Diante de mercados cada vez mais exigentes quanto a padrões sanitários, a Adab tem uma responsabilidade ainda maior em garantir a sanidade dos produtos baianos, notadamente os oriundos da agricultura familiar”, destaca o diretor de defesa vegetal da Adab, Armando Sá. “E compete à Adab creditar a segurança fitossanitária, através da caracterização de área livre do Mofo Azul, colocando o tabaco baiano em condições de competitividade fora do país”.
Câmara Setorial do Charuto é criada para fortalecer o segmento
Constituída em 29 de setembro do ano passado, durante evento na Embrapa Mandioca e Fruticultura, no município de Cruz das Almas, a Câmera Setorial do Charuto é uma reivindicação do Fórum dos Secretários da Agricultura do Recôncavo e do prefeito de Cruz das Almas, Orlando Peixoto. A câmara reúne todos os elos da cadeia produtiva do tabaco, desde os produtores aos empresários.
Com a constituição da Câmara, o segmento do tabaco e do fumo da Bahia deu um importante passo para o seu desenvolvimento. A Câmara nasceu com a proposta de elevar a qualidade do charuto baiano e conquistar outros mercados.
“A nova câmara setorial colocou frente a frente todos os elos da cadeia produtiva do tabaco e do fumo, tanto do setor público como privado, especialmente do recôncavo baiano, uma das principais regiões produtoras do Brasil”, destaca o secretário da Agricultura Eduardo Salles. A proposta da câmara é que a produção local seja acelerada, garantindo a oferta de emprego na região, e exportada para um número maior de países, sobretudo do continente asiático.
A câmara já realizou a I Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Charuto, também na Embrapa Mandioca e Fruticultura, com a presença de vários representantes da cadeia produtiva do charuto.
Neste encontro, a presidente da Bahiatursa, Emília Santos, destacou a importância da certificação e apresentou o projeto Rota do Charuto, uma ação de agroturismo destinada a atrair visitantes para a região do recôncavo, tendo como destaque a produção dos charutos de qualidade internacional.
Além disso, o recôncavo baiano já conseguiu a Indicação Geográfica, (IG), para o charuto, como zona top para a produção de charutos, assim como acontece nas regiões produtoras de bons vinhos.
Ascom-Rezende
Fonte: Ascom Seagri
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