Alagoas quer implantar modelo do programa do leite desenvolvido na Bahia
O modelo de gerenciamento do Programa Leite Fome Zero – adotado pelo governo baiano e que é uma das referências na execução do projeto no País – servirá de base para o desenvolvimento da ação em Alagoas. Atualmente, mais de 102 mil crianças de 2 a 7 anos, pertencentes a famílias com renda per capita de até meio salário mínimo, são beneficiadas no estado.
Representantes do governo alagoano estiveram na Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes), onde conheceram o sistema denominado Infoleite, que gerencia de forma automatizada a execução do programa na Bahia – do cadastro e entrega do leite pelos produtores até a confirmação do recebimento pelos beneficiários.
Os secretários de Desenvolvimento e Assistência Social de Alagoas, Marcelo Palmeira, e da Agricultura, Jorge Dantas, foram recebidos pelo secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza da Bahia, Carlos Brasileiro, que mostrou a operação do sistema juntamente com os técnicos da Sedes.
Qualidade – “É o sistema mais completo que vimos”, admitiu Dantas, que conheceu a execução do programa em outros estados. Para Carlos Brasileiro, a troca de experiências entre os estados fortalece ainda mais as políticas públicas e garante atendimento de qualidade à população mais necessitada.
O programa tem como finalidade combater a fome e a desnutrição infantil, promovendo a segurança alimentar por meio do incentivo à produção e do consumo do leite. É distribuído um litro por dia para cada criança matriculada em creches e pré-escolas. Na Bahia, já são contemplados 192 municípios e dez comunidades tradicionais.
Além de reduzir a insegurança alimentar de crianças, o programa gera renda ao produtor familiar, que fornece o leite para o governo. Mais de 2,7 mil produtores são contemplados, por meio de dez cooperativas e 24 laticínios.
A ação na Bahia é destaque no País – e já recebeu prêmio nacional – pela inclusão e distribuição também do leite caprino pasteurizado.
Ascom-Rezende
Fonte: SEAGRI